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Pois bem, mais uma vez temos a agradecer a Janeiro de Baixo pela hospitalidade! Desta vez foi a Expedição 105 a marcar presença nesta pequena aldeia para terminar em grande o ano escutista.  A descrição do local está já na notícia do acafim da Alcateia e dispensa mais comentários pela sua beleza natural e proximidade do rio. As inúmeras e radiantes fotografias retratam o quão espectaculares foram estes 5 dias de descanso dos guerreiros!

Apesar da ausência de quase metade da Expedição, os 25 exploradores presentes não deixaram de viver a Aventura por inteiro, de grande contacto e contemplação da Natureza! Neste acampamento final tipicamente em grupo, os relaxados exploradores em modo férias de verão puderam reforçar a partilha e amizade entre todos e a convivência sã entre rapazes e raparigas, mais velhos e mais novos.

No dia 1 de Agosto, chegados a Janeiro de Baixo, pusemos-nos a caminho pela mata para montarmos assim a nossa casa para os dias que se seguiam, muito próximos do rio, onde podíamos ouvir a água a correr. Ao final deste dia, com o campo montado, fez-se jus ao calor e fomos a banhos! O jogo nocturno baseou-se num jogo de cartas do ‘polícia e ladrão’ numas corridas de apanhada desenfreadas! No dia seguinte, acordámos com um dia de esplendor e para revigorar o espírito logo pela manhã, a uns escassos metros do campo, tínhamos a oportunidade de fazer as frescas lavagens matinais em pleno rio, numa pequena represa, a contemplar a mais bela geografia montanhosa ao nosso redor. Melhor, era impossível.  Fez-se ainda da parte da manhã jogos de água em gincana e uns jogos de basquetebol/polo aquático entre três equipas. Após o almoço, o descanso de BP à sombra foi certinho e da parte da tarde foi tempo da Celebração da Palavra na igreja de Janeiro de Baixo, onde felizmente ficámos a conhecer a D. Maria Augusta, leiga missionária comboniana (Comboninanos), habitante nascida na aldeia, que amavelmente se predispôs a abrir-nos a igreja e que acabou por partilhar histórias daquilo que tem sido a sua vida ao serviço da Igreja e o sentido das suas missões em África – A vida de uma leiga missionária. Para nosso encanto, ouvir de forma tão próxima este testemunho de fé e vida em países pobres, com dificuldades e poucas acessibilidades, não deixou nenhum explorador indiferente, pela valorização que devem dar às mais ínfimas coisas que têm, sem temerem a fé em Cristo e a predisporem-se sempre aos que mais necessitam. Fica presente a intenção de oração pela D. Maria, que voltará em Novembro em missão para a Republica Central Africana. Após esta alegria do Evangelho, fomos a banhos e dar uso às nossas espectaculares canoas! O jogo nocturno iniciou-se em hora adiantada mas com o espírito no Jogo de Assaltos bem vincado.

Segunda-feira, foi dia de  saída de campo e caminhada para Janeiro de Cima mas para porem as células cinzentas a trabalhar o percurso foi feito em Jogo de Negócios por patrulha com postos intermédios. Foi assim uma tarde mais descontraída de sucessivos banhos, saltos da prancha e muita música popular! Regressados a Janeiro de Baixo a noite foi de convívio, histórias e fascínio pelo espectacular céu estrelado. À passagem da meia noite cantámos e celebrámos o 11º aniversário e vida da Leonor Nascimento, alegria e festas que se prolongaram naturalmente no dia seguinte! E assim, terça-feira, o penúltimo dia em campo foi inteiramente dedicado a banhos e jogos na água com as canoas onde a coordenação e comunicação em equipa ditavam o sucesso…!  Com muitas pinturas e escolha de totens o tempo passou de forma alegre e ao final da tarde deste dia, uns quantos aventureiros juntaram-se e foram explorar um pouco para além da aldeia com uma pequena caminhada pela serra envolvente até a uns miradouros locais, com muitas paragens pelo caminho para saborear as óptimas amoras silvestres e maçãs à beira da estrada ao longo do caminho. Nesta última noite o findar do Fogo de Conselho para a “geração 2000” foi de sentimentos de saudade e recordações à flôr da pele pelos anos que passaram e pela aprendizagem e crescimento enquanto jovens exploradores, jovens da nossa sociedade e inevitavelmente houve as lágrimas de despedida pela passagem destes para a Comunidade no próximo ano escutista, mas choro este de agradecimento e valor!

Quarta-feira, desta feita cantámos os parabéns pelos 13 anos do Diogo Alcobia! Chegámos ao último dia com a sensação que só se tinham passado dois… como o tempo passou rápido! A avaliação positiva pedia mais pelo espírito e dias vividos neste acafim. Terminou assim com a desmontagem de campo durante a manhã e despedida do rio Zêzere com um último banho antes de partirmos.

Para o próximo ano, com um novo imaginário e continuando à conquista da Terra Prometida, de mãos dadas com Deus, S. Jorge,  S. Tiago Maior e BP, a Expedição 105 por certo que terá novas aventuras e novos desafios. Até lá, tu jovem explorador, continua o teu caminho!

Fotografias destes dias aqui: Galeria Expedição